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quinta-feira, 7 de abril de 2011

(SUPERLIGA) Unilever e Pinheiros/Mackenzie começam a luta por um lugar na final

Hexacampeã, Unilever buscará um lugar na final pela décima vez (Foto: Divulgação)

Enquanto a Unilever buscará um lugar na final da Superliga Feminina pela décima vez, o Pinheiros/Mackenzie luta para chegar à uma inédita decisão na história. Nesta SEXTA-FEIRA (08), as equipes começarão a disputa da série melhor-de-três das semifinais da edição 10/11 da competição. O primeiro duelo será realizado no ginásio Henrique Villaboin, em São Paulo, a partir das 18h15, com transmissão ao vivo do canal Sportv.

Na história da Superliga, Unilever e Pinheiros/Mackenzie já se enfrentaram duas vezes nas semifinais. Nas duas ocasiões, a equipe treinada pelo técnico Bernardinho levou a melhor, passou à final e conquistou o título. Na temporada 99/00, o time ainda tinha sede em Curitiba (PR) e venceu a série melhor-de-cinco por 3 jogos a 0. Na Superliga 07/08, já com sua base formada no Rio de Janeiro, a equipe carioca venceu o playoff melhor-de-três por 2 jogos a 0.

Em toda a história da competição, Unilever e Pinheiros/Mackenzie disputaram 33 jogos - 30 vitórias das cariocas e três triunfos das paulistas. Apesar do retrospecto favorável para a equipe carioca, os dois confrontos entre os times nesta edição do Superliga foram definidos no tie-break, com vitórias para a Unilever.

“O Pinheiros/Mackenzie tem um grupo muito forte. Mesmo quando não ganha, faz jogos muito difíceis. Prova disso foram nossas duas vitórias no tie-break. Será um confronto equilibrado. Teremos que ser regulares e jogar de forma muito concentrada”, avalia a oposto Sheilla, da Unilever, maior pontuadora da Superliga até o momento com 443 pontos – 378 no ataque, 51 no bloqueio e 14 no saque.

Enfrentar o Pinheiros/Mackenzie é sinônimo de muitos pontos para Sheilla. Nos dois jogos contra a equipe paulista nesta Superliga, Sheilla marcou 65 vezes – 34 no duelo do turno e 31 no do returno.

“Estou acostumada com esta responsabilidade. Espero continuar ajudando o time, mas o mais importante é a equipe sair de quadra com a vitória”, afirma Sheilla, que já foi campeã da Superliga, na temporada 01/02, quando defendeu o MRV/Minas.

Técnico hexacampeão da Superliga com a Unilever, Bernardinho pede atenção para a equipe conseguir chegar a mais uma final.

“Toda semifinal é muito complicada. É mata-mata. Nosso time precisará colocar em prática tudo aquilo que treinou”, afirmou o treinador, lembrando que a equipe paulista teve mais dificuldades nas quartas-de-final. “Tivemos um tempo maior de preparação porque o playoff anterior foi mais tranquilo para nosso time. Já o Pinheiros/Mackenzie precisou de três jogos para conseguir a classificação. Foi mais desgastante para elas”, diz Bernardinho.

Paulo Coco não quer repetir os mesmo erros contra a Unilever

Coco conta a experiênte ponteira Soninha para surpreender a Unilever (Foto: Divulgação)

Enquanto a Unilever nunca ficou de fora de uma semifinal desde a criação da equipe, na temporada 97/98, e jogará a fase pela 13ª vez consecutiva, o Pinheiros/Mackenzie disputará as semifinais pela quarta vez na história. Na temporada passada, as bicampeãs paulistas terminaram em quarto lugar.

Para o treinador das donas da casa, Paulo Coco, o primeiro duelo promete ser decididos nos detalhes. “Esse é um jogo de muito equilíbrio. Nossos dois confrontos na Superliga terminaram com o placar de 3 sets a 2. Em ambas as partidas fomos derrotados, pois pecamos nos momentos decisivos. Não podemos perder as chances”, explica Paulo, que também elogia o adversário: “A Unilever tem um sistema de jogo eficiente e erra pouco”.

Se a Unilever conta com a maior pontuadora da Superliga, o Pinheiros/Mackenzie tem a melhor atacante da competição até o momento. A ponteira Soninha, repatriada após três temporadas jogando no exterior, lidera as estatísticas do ataque, com 27,15% de eficiência. Em segundo lugar, aparece Sheilla, com 26,86%.

“A Soninha é muito importante para o grupo pela sua experiência. Tentamos contratá-la nos últimos dois anos, mas não conseguimos. Ela teve uma importância muito grande quando eu ainda estava na equipe do Finasa/Osasco. Naquela ocasião, a Paula ficou grávida e a Mari se machucou. A Soninha entrou numa situação difícil e deu conta do recado. Ela evoluiu muito desde então. Com a sua experiência, ela passa um equilíbrio muito grande para o nosso grupo”, afirma Paulo Coco.

Divulgação

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