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| Sesi de Murilo defende invencibilidade diante do Sogipa neste sábado |
Ao todo, 15 times lutam pelo título da Superliga Masculina de Vôlei 10/11 e, na oitava rodada do turno, apenas um está invicto. O Sesi-SP é a única equipe que ainda não sentiu o gosto amargo da derrota na competição. E, neste SÁBADO (04.12), o time comandado pelo bicampeão olímpico Giovane Gavio buscará manter a invencibilidade. O desafio será contra a Fátima/Medquímica/Sogipa, a partir das 18h, no ginásio do Sesi, da Vila Leopoldina, em São Paulo.
O Sesi-SP tem cinco jogos disputados até o momento na Superliga. Na estreia, vitória sobre o Sada Cruzeiro, por 3 sets 2. Em seguida, mais um triunfo. Desta vez sobre o Vivo/Minas por 3 sets a 1. A terceira vitória veio pelo mesmo placar, diante da Cimed, atual campeã. Em seguida, dois resultados positivos por 3 sets a 0. O primeiro contra o Soya/Blumenau/Mart Plus e o segundo contra o Volta Redonda.
Apesar das vitórias, o time do Sesi-SP não conta com força máxima neste início de Superliga. “Não podemos contar com o Thiago Alves que operou o joelho e ainda estamos sem o Enoch, o Tiago Barth e o Jotinha, nosso segundo levantador”, destaca Murilo, que no início da Superliga desfalcou a equipe, pois se recuperava do rompimento de dois ligamentos do tornozelo esquerdo.
Apesar dos desfalques, a equipe vive um bom momento na competição. “Estamos bem tanto técnica quanto fisicamente. Temos um elenco forte que já está demonstrando seu potencial neste começo de Superliga. Mesmo com os desfalques conseguimos vencer equipes consideradas favoritas ao título, que é o caso da Cimed e do Sada Cruzeiro. Esses, junto com nosso time e com o Vôlei Futuro e o Pinheiros/Sky, são os grandes favoritos”, avalia Murilo.
Para o Sesi-SP seguir invicto, Murilo alerta para as principais características das equipes comandadas pelo experiente técnico Jorge Schmidt, treinador da Fátima/Medquímica/Sogipa.
“São times que arriscam tudo no saque. Temos que entrar em quadra esperando um time muito agressivo neste fundamento. Para vencermos, teremos que ter muita paciência. Se o saque deles entrar, é difícil ganhar a partida, já que a equipe tem um volume de jogo muito bom”, destaca Murilo, que vive a expectativa de ser eleito o melhor atleta do Brasil no ano de 2010.
O melhor jogador da Liga Mundial e do Campeonato Mundial concorre com o nadador Cesar Cielo e com o judoca Leandro Guilheiro. O prêmio concedido pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) será realizado no dia 20 de dezembro, no Teatro do MAM, no Rio de Janeiro.
Força no saque
Do lado gaúcho, o técnico Jorge Schmidt sabe qual será a única saída para quebrar a invencibilidade do Sesi-SP. “Se não forçarmos o saque, não teremos nem jogo”, diz, de forma enfática, o treinador da equipe de Porto Alegre.
Para Jorginho, a qualidade de passe do líbero Escadinha e do ponteiro Murilo é o segredo da equipe paulista. “Eles formam uma linha de passe de alto padrão. Isso por si só já explica a dificuldade que teremos na partida”, completa.
E, para enfrentar um adversário de alta qualidade, nada melhor do que ver ao vivo. Essa foi a estratégia da equipe da Fátima/Medquímica/Sogipa. Na última rodada, depois de perder para o Pinheiros/Sky, por 3 sets a 0, a comissão técnica da equipe gaúcha assistiu à vitória do Sesi-SP contra o Volta Redonda das arquibancadas do ginásio na Vila Leopoldina. “Fomos ao jogo e vimos um time muito compacto e com um forte padrão de jogo”, resume Jorginho.
Para o técnico gáucho, a Fátima/Medquímica/Sogipa está evoluindo com o decorrer da competição. “Não tivemos como nos preparar para esta Superliga antes, com jogos, já que não disputamos nenhum estadual. Nossa primeira partida foi contra a Cimed, na estreia da Superliga. Por isso, ainda não temos a real noção de onde poderemos chegar na competição. Mas estamos evoluindo o nosso padrão de rendimento a cada partida”, destaca Jorginho, campeão da Superliga na primeira edição da competição, na temporada 94/95, no comando da Frangosul/Ginástica.
Divulgação / Foto: Eraldo Schnaider
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