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sexta-feira, 6 de maio de 2011

(MERCADO) Destaque na Liga Grega, Pedro Dornelas quer retornar ao Brasil

Oposto quer retornar ao Brasil e mostrar o quanto evoluiu lá fora

Pedro Dornelas encerrou a temporada com três prêmios individuais (Foto: Divulgação)

Para o oposto Pedro Dornelas, sua estadia na Grécia não poderia ter sido melhor. Jogando pelo E.A. Patra o atleta foi eleito o maior pontuador e melhor oposto na votação de técnicos e jornalistas; além disso, também ficou com o troféu de melhor sacador e melhor atacante.

“Foi um ano ótimo. Fui eleito o maior pontuador da fase de classificação na liga grega. Por pouco não chegamos às finais. Além disso, no campeonato europeu fomos bem, só perdemos para o Macerata (Itália) que foi o campeão da Europa, foi muito gratificante. Tínhamos um ótimo time, com muitos jogadores gregos nos ajudando. Foi uma baita experiência”, declarou o jogador.

Há três temporadas fora do país, Pedro Dornelas comemora o amadurecimento. “Cresci muito com relação à responsabilidade dentro de quadra, principalmente por ser oposto. Na Europa o oposto é muito acionado, quase 80% das bolas são para nós e isso contribui e muito para o crescimento do meu jogo”.

Agora, o oposto quer retornar ao país. “Minha vontade é de ficar aqui no Brasil, poder estar perto da família e mostrar todo o meu potencial que lá fora o pessoal já conhece. Essa última superliga vi que já foi muito disputada e quero participar disso”, revelou.

Dornelas começou no voleibol em 1993 no Clube Curitibano, depois passou por UCS, Ulbra, Bento Vôlei entre outros até chegar à temporada 2008/2009 no Lennik da Bélgica. “Naquele ano foi um momento de adaptação, de entender como pensavam os europeus, principalmente os do norte, que tem uma visão de mundo bem diferente. Depois fui para o Benfica em Portugal. Trabalhei com o José Jardim, um técnico que tinha uma visão de vôlei bem parecido com o Brasil e isso me ajudou muito”, revelou Pedro.

Apesar de o idioma parecer complicado, o inglês ajudou o oposto em sua estadia na Grécia. “Como aprendi muito bem o inglês na época da Bélgica, conseguia me comunicar bem com todos, mas se não tivesse jeito, ia na mímica mesmo”, divertiu-se o atleta.

Divulgação

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