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sexta-feira, 22 de julho de 2011

(GRAND PRIX) A capitã Fabiana lidera o Brasil na busca pelo nono título do Grand Prix

Brasil, de Fabiana, vai em busca do nono título no Grand Prix (Foto: Divulgação/CBV)

Em maio de 2010, Fabiana foi escolhida em votação direta e com voto secreto, pelas próprias companheiras, a nova capitã da seleção feminina. Mais de um ano após ganhar a braçadeira, a jogadora prepara-se para disputar o Grand Prix, competição que, no ano passado, marcou sua estreia na função do time verde e amarelo. E a central é uma das líderes da equipe que treina no Aryzão, o Centro de Desenvolvimento do Voleibol, em Saquarema (RJ), para ir em busca do nono título da competição, na Ásia, entre os dias 5 e 28 de agosto.

Em um ano muita coisa mudou na vida de Fabiana. Depois de disputar uma temporada pelo Vôlei Futuro, de Araçatuba, e terminar a Superliga na terceira colocação, a jogadora acertou a transferência para o Fernerbahce, da Turquia. O clube tem como técnico, o comandante da seleção feminina, José Roberto Guimarães.

“Esse será mais um desafio na minha vida. Vou continuar treinando com o Zé Roberto, o que é muito importante. Além disso, estou indo para um grande time que disputa competições fortes. Isso é fundamental em um ano que antecede os Jogos Olímpicos”, explica Fabiana.

A atacante também garantiu que mesmo deixando o Vôlei Futuro, o carinho pela cidade e os torcedores permanecerá. “Gostei muito da cidade e dos torcedores. Queria ter ajudado mais a equipe e sei que não rendi tudo o que podia. No entanto, a minha temporada no Vôlei Futuro foi um momento de crescimento e aprendizado”, relembra a campeã olímpica.

Depois de um ano como capitã da seleção feminina, a central garante estar completamente adaptada a função. “Eu sempre gostei de liderar. A capitã tem que buscar a união do grupo, conversar com as companheiras e tentar passar um pouco da experiência. Esse primeiro ano foi bem positivo”, afirma a central.

Brasil estreia contra o Japão

Para as próximas competições do ano, Fabiana espera encontrar dificuldades, mas ela está confiante em bons resultados das brasileiras. O próximo desafio das atuais campeãs olímpicas no ano será o Grand Prix. Na primeira fase da competição, o Brasil está no grupo C e enfrentará, respectivamente, Japão, Alemanha e Coreia do Sul, em na cidade sul coreana de Busan. A estreia contra as japonesas será no dia cinco de agosto.

“Esse é um ano de classificação para os Jogos Olímpicos, portanto decisivo. O Grand Prix é uma competição desgastante, mas importante para o grupo. Vamos estrear contra o Japão, uma equipe que evoluiu muito desde 2003. Jogar contra as japonesas é sempre imprevisível. É um time de muita velocidade, por isso precisaremos bloquear e sacar com eficiência”, diz Fabiana.

Hora de definição

Na próxima semana o técnico José Roberto definirá as 14 atletas que viajarão para a competição na Ásia. A partir da próxima terça-feira, a equipe treinará em São Paulo, onde, na sexta-feira, embarcará rumo ao oriente. Os últimos testes servirão para o treinador definir a equipe que defenderá o time no Grand Prix.

No momento, 16 jogadoras fazem parte do grupo brasileiro: as levantadoras Fabíola, Dani Lins e Ana Tiemi; as opostos Sheilla e Jú Nogueira; as ponteiras Paula Pequeno, Mari, Natália, Sassá e Tandara; as centrais Thaisa, Fabiana e Adenízia e a líbero Fabi. A ponteira Fernanda Garay e a central Juciely vão se integrar ao grupo após os Jogos Mundiais Militares.

“Semana que vem vamos definir o grupo do Grand Prix. Mas esse afastamento vai ser temporário. A equipe ainda não está fechada. Já estamos pensando nos Jogos Olímpicos de 2016. A definição do grupo levará mais em conta a composição da equipe”, finaliza Zé Roberto.

Divulgação

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