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segunda-feira, 26 de março de 2012

(SUPERLIGA) Unilever inicia disputa com Vôlei Futuro para chegar à final da SL

Bernardinho espera jogos durissímos contra o Vôlei Futuro (Foto: Luiz Doro/adorofoto)

A Unilever, heptacampeã nacional, começa nesta terça-feira (27/3) a briga para chegar à sua oitava final consecutiva na história da Superliga feminina. O primeiro jogo da série melhor de três da fase semifinal da competição, contra o Vôlei Futuro, está marcado para as 21 horas, no ginásio Plácido Rocha, em Araçatuba, com transmissão ao vivo do Sportv. A segunda partida será sábado (31/3), às 10h, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio, com transmissão da TV Globo. Se houver necessidade, o terceiro jogo será dia 6 de abril, também no Rio.

No retrospecto entre as duas equipes na temporada 2011/12, tudo igual: a Unilever venceu no turno por 3 x 0, no Rio, enquanto o time paulista levou a melhor no returno, com o placar de  3 x 2, em Araçatuba. Nas quartas-de-final, a Unilever superou o Mackenzie/Cia do Terno por 2 a 1 na série melhor de três. Já o Vôlei Futuro passou pelo Banana Boat/Praia Clube por 2 a 0.

Para o técnico Bernardinho, a semifinal contra o Vôlei Futuro será "duríssima", como algumas outras que a Unilever já enfrentou ao longo de seus 15 anos de participação na Superliga.

"Desde o início da competição, o Vôlei Futuro vem sendo apontado como um dos favoritos ao título. O time tem um bloqueio forte e grandes jogadoras, como a Paula Pequeno e a Fernanda Garay. A Walewska é uma das melhores centrais do mundo. Enfim, é um dos quatro melhores times do país", comenta. "Nós precisamos oscilar menos na partida. O saque e o passe são fundamentos básicos que têm que funcionar bem. Estamos trabalhando muito para ganhar na qualidade de ataque", acrescenta Bernardinho, lamentando o desfalque da ponteira Natália, que acompanha o time na viagem nesta fase semifinal.

"Ela faz falta em qualquer equipe e foi o nosso principal reforço para a temporada. Logicamente queremos poder contar com ela, mas nada será feito fora de seu tempo. O objetivo  agora é recuperá-la bem para que possa seguir sua carreira. Temos aqui pessoas e não máquinas", diz o técnico em referência à jogadora, que passou por uma segunda cirurgia para retirada de um tumor benigno na canela esquerda em dezembro e não chegou a jogar pelo time carioca.

Semifinal equilibrada

A líbero Fabi, que tem cinco títulos da Superliga pela Unilever, acredita que o confronto entre o Unilever e Vôlei Futuro faz desta semifinal uma das mais imprevisíveis. Segundo ela, os times estão equilibrados, com jogadoras de seleção de ambos os lados.

"Não fomos constantes na fase classificatória. O Vôlei Futuro também não. Classificamos em segundo, elas em terceiro. No confronto direto, uma vitória para cada lado", argumenta. Na opinião de Fabi, jogar em Araçatuba é sempre complicado. "A torcida é participativa e os ingressos costumam esgotar antes dos jogos. A série tem tudo para ser decidida apenas na terceira partida".

A levantadora e capitã Fernanda Venturini, que já anunciou sua aposentadoria definitiva das quadras após a Superliga, também sabe que a partida será das mais disputadas. "Agora não tem jogo fácil. Felizmente temos a vantagem de poder jogar duas partidas em casa, o que já ajuda bastante. O importante é que o grupo já mostrou que, nos momentos difíceis, a união prevalece", assegura Fernanda, que terminou as quartas-de-final como a segunda melhor na defesa e no levantamento.

Já Sheilla, principal pontuadora da Unilever e melhor sacadora da competição, acredita que o essencial é jogar de maneira taticamente correta. "Na última partida contra elas, mesmo vencendo os dois primeiros sets, não fizemos isso. Nessa reta final, a concentração aumenta, o time fica mais focado".

A equipe do Rio de Janeiro viajou nesta segunda-feira para Araçatuba e treina nesta noite e na manhã de terça-feira no ginásio Plácido Rocha.

Divulgação

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