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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

(CARIOCA) No tie-break, Unilever vence Macaé e conquista o eneacampeonato

Unilever: nove vezes campeã carioca (Foto: Divulgação)

A levantadora Fernanda Venturini voltou a viver a emoção da conquista de um título. Nesta segunda-feira (5/12), a levantadora, que voltou a jogar depois de quatro anos afastada das quadras, levantou o troféu de campeã carioca pela Unilever, depois da vitória sobre o Macaé por 3 sets a 2 (25/20, 25/21, 23/25, 23/25 e 15/13) - a equipe chegou ao nono título estadual, o oitavo consecutivo. Dia de festa também para a oposta Sheilla, que realizou o sonho de jogar com Fernanda pela primeira vez na carreira, para a ponteira Régis, que conquistou o oitavo título carioca pela equipe - Régis é a recordista de campeonatos estaduais pela Unilever - e para Amanda e Fabi, que chegaram ao sétimo título do Carioca.

Depois da partida, Fernanda passou um bom tempo na quadra distribuindo autógrafos e atendendo torcedores. Para a levantadora, o jogo difícil contra Macaé foi um bom teste para mostrar o nível que a Superliga vai ter. "Vamos ter de trabalhar muito para atingir ao entrosamento ideal", disse a levantadora, referindo-se à chegada de Sheilla, Mari, Fabi e Juciely, que estavam na seleção brasileira. "As meninas da seleção chegaram desgastadas fisicamente, só fizemos dois treinos com a equipe completa e este foi nosso primeiro jogo juntas, não temos o entrosamento necessário", declarou. "Também preciso pegar mais ritmo, jogar bastante, começar a enxergar o jogo pela lateral do olho. Mas vou chegar lá."

Régis, que saiu de quadra com o oitavo título do Carioca pela Unilever, reconheceu que o time começou "um pouco devagar". "Mesmo assim, deu tudo certo nos dois primeiros sets. Depois, houve um relaxamento natural. As meninas de Macaé jogaram bem e acabamos tendo de decidir o jogo no quinto set", disse a ponteira. "Mas vencemos e conquistar mais um título é muito gostoso. É mais um troféu que vamos levar para a Urca."

Para a ponteira Amanda, campeã estadual pela sétima vez com a Unilever, "um título é sempre muito bem-vindo, ainda mais no início da temporada". "Mas podíamos ter definido mais rapidamente, deixamos a vitória escapar em vários momentos. Essa final com Macaé mostrou que vamos ter de melhorar bastante até a estreia na Superliga, principalmente o entrosamento em quadra." O primeiro jogo da Unilever pela Superliga será neste sábado, dia 10, diante do Sesi, de São Paulo, no Maracanãzinho.

Segundo a líbero Fabi, as jogadoras que estavam na seleção brasileira chegaram em uma situação difícil, "já para a final". "Contra Macaé, não mostramos um espírito aguerrido em quadra e isso não pode faltar. Foi um bom teste para provar que não poderemos entrar tranquilas em quadra contra nenhum rival nesta Superliga. Vai ser importante saber brigar por todas as bolas, ter sempre espírito de luta."

Para a líbero, que sempre jogou no Rio, chegar ao sétimo título pela Unilever é "muito importante". "Me sinto privilegiada por jogar nesta equipe. A Unilever sempre gera uma expectativa muito grande na Superliga."

A ponteira Mari também reconheceu que a Unilever ainda não apresenta o entrosamento ideal. "Mas não podemos tirar o mérito de Macaé, que jogou e defendeu bem."

A Unilever de Mari passou sufoco para vencer o Macaé (Foto: Divulgação)

O assistente-técnico Helio Griner, que comandou a Unilever no Campeonato Carioca - Bernardinho estava com a seleção brasileira masculina - declarou que, sem desmerecer o adversário, a Unilever está longe de seu melhor entrosamento. "Mesmo assim, administramos bem a partida. Macaé foi muito valente, brigou o jogo inteiro. Acho que nós mesmos criamos nossas dificuldades e em Macaé sobraram alegria, vontade, determinação. Foi bom para enxergar o que precisamos fazer pra melhorar."

Divulgação

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