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quarta-feira, 14 de março de 2012

(MERCADO) Érika: "Quero jogar no Brasil e estou esperando propostas"

Depois do susto passado por Érika, que sofreu um coágulo no joelho direito após pancada no treino, quando ainda jogava pelo Igtisadchi, do Azerbaijão, em janeiro, a atleta retornou ao Brasil para se recuperar e garante estar quase "mil por cento".

"Graças a Deus voltei a saltar nesta semana a um mês de todos os campeonatos acabarem, pois é ano olímpico e decidi me recuperar com calma para ficar bem fisicamente, já que estou fazendo minha pré-temporada na praia junto a Isabel e com o personal trainer Vinicius no Rio de Janeiro. Não tem sido fácil, tenho que focar só em mim, já que não tenho clube", enfatizou Érika.

Prestes a completar 32 anos, a experiente jogadora está feliz com o atual momento de recuperação, sentindo-se motivada e com muita vontade de atuar no voleibol brasileiro novamente. Segundo contou, está com "fôlego de garota e que ainda vai dar muita porrada na bola", bastando apenas uma proposta tupiniquim para o retorno triunfal às quadras.

"Quero jogar no Brasil e estou esperando propostas disse convicta, e emendou - o Azerbaijão não é um país fácil de viver pra mim que sou tão brasileira, né? Tem pessoas que são mais desapegadas ou pensam só no dinheiro, eu não sou assim, quero ficar em casa jogando com minha torcida, meus fãs, família e amigos", disse a sorridente mineira, que carrega nas costas a soma de nada menos do que 3.381 pontos na Superliga, que lhe valeu o título de maior pontuadora na história do torneio até agora.

Érika que continua seus treinos diários na praia com a ex-jogadora Isabel, voltou a trabalhar com bola há duas semanas e os problemas estão definitivamente ficando para trás, mas apesar disso, ela que sempre se mostrou forte e mesmo com seu espírito de liderança, confessa ter sentido medo ao se ver desamparada no outro lado do mundo.

"Lógico que fiquei com medo de alguma coisa não dar certo, eu fora do país tendo que resolver tudo sozinha, já que meu clube não me deu nenhuma ajuda psicológica ou humana né? Fiquei super assustada no começo porque tive de operar dois dias depois do acontecido. Fiquei forte e fiz cara de mulher maravilha, mas por dentro estava assustada, chorando e querendo colo", comentou sobre a fragilidade que a ocasião lhe causou.

O trauma psicológico pela falta de apoio do ex-clube não é o único que Coimbra carregará daqui pra frente, afinal, ela ainda está na briga para receber o restante do salário na equipe azeri, que desde o seu desligamento, não está fazendo o menor esforço para que as coisas se resolvam e ela possa definitivamente apagar este capítulo da sua história.

"Meu clube não me pagou ainda e pelo jeito nem vai pagar. É a primeira vez que passo por uma situação assim", lamentou.

Divulgação

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