A declaração foi dada em entrevista exclusiva ao Volley Country, um dos principais portais da internet dedicados ao vôlei na Europa e que possui uma parceria com a 7mais7 Sports, empresa que gerencia a carreira do atleta cinco vezes campeão da Superliga, quatro delas com a camisa da Cimed.
Na entrevista, Bruninho fala também sobre os planos para a sequência da carreira, seu gosto pelas redes sociais – é o atleta de vôlei brasileiro campeão em seguidores no Twitter: mais de 240 mil - e o que faria para tornar a modalidade mais popular no País e no mundo.
Você conquistou seu primeiro titulo da Superliga como titular na temporada de 2005/2006. Como foi ganhar ser campeão com apenas 19 anos e ainda ser considerado melhor levantador da competição?
Foi algo grandioso, que eu não imaginava que pudesse acontecer tão cedo. Foi um momento mágico.
Hoje você é um jogador consagrado, conquistou cinco títulos da Superliga e foi quatro vezes considerado o melhor levantador da competição, além de se consolidar na seleção brasileira. Como você mantém o foco?
Eu busco sempre a evolução. Sei que posso crescer ainda mais, que tenho algumas deficiências. Por isso, nada tira meu foco.
No ano passado você teve uma curta passagem pelo voleibol italiano e foi muito elogiado pela imprensa daquele país. Fale um pouco dessa experiência no Modena.
Foi uma experiência muito boa para mim. Foi a primeira vez que joguei por um clube fora do Brasil e pude conhecer um novo campeonato, com uma torcida apaixonada como a de Modena. Tive também o prazer de fazer grandes amigos e atuar ao lado de excelentes jogadores, além de um técnico que, apesar do pouco tempo em que passamos juntos, ajudou em minha evolução. Espero um dia voltar para a Europa e, se possível, para o Modena!
Você pretende em um futuro próximo jogar em outros países em definitivo, como disputar a liga italiana ou a russa, por exemplo?
Isso vai depender muito da equipe e do mercado. Hoje, aqui no Brasil, estamos tendo um mercado quente, com grandes equipes e um bom campeonato. Mas acredito que, daqui a algum tempo, eu vá sim para o exterior.
Sobre seleção brasileira, qual a meta para 2012?
Sem dúvida é a conquista da medalha de ouro em Londres. Sei o quanto é dificil, pois muitas seleções podem ser campeãs, mas o nosso objetivo é esse e temos a responsabilidade de carregar a esperança de todo um país. Todos esperam essa medalha e nós vamos lutar muito por isso.
É difícil ser treinado pelo seu pai, Bernardinho?
Hoje está bem tranquilo. No início foi difícil, pois ele sempre me cobrou mais que os outros e eu não entendia o porquê. Mas com o tempo e com os bons resultados tudo foi melhorando e aprendo muito com ele dentro de quadra. Além disso, é um prazer ser treinado por um dos maiores treinadores da história.
Quais os jogadores estrangeiros que você mais admira?
Jogadores do passado, eu apontaria o americano Kiraly, o italiano Giani e o holandês Blange. Dos atuais, posso citar o americano Ball; os cubanos Simon, Dennis e Juantorena e o argentino De Cecco.
Seu perfil no Twitter tem mais de 240 mil seguidores. Porque você gosta de usar o microblog?
O Twitter é uma rede social pela qual que você consegue se aproximar mais dos fãs. E receber o carinho deles sempre motiva.
No geral, você acha que os jogadores de vôlei curtem redes socias ou acredita que eles deveriam utilizar mais esse recurso?
Acho que as redes têm crescido bastante aqui no Brasil e vários jogadores usam. Mas seria interessante que os atletas de outros países também utilizassem.
Se você tivesse poderes para fazer qualquer coisa, o que faria para aumentar a popularidade do vôlei no mundo?
Eu criaria um canal exclusivo de voleibol na televisão, mostrando todas as ligas mais fortes do mundo e os campeonatos de seleções.
Divulgação
Foto: Reprodução
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