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quarta-feira, 14 de março de 2012

(SUPERLIGA) Melhor levantador​a da SL, Fabiola vive grande fase e exalta trabalho com Luizomar

O Sollys/Nestlé começou muito bema fase de quartas de final da Superliga 2011/12 e foi a única equipe que venceu por 3 sets a 0. A levantadora Fabiola foi eleita a melhor jogadora da primeira rodada dos playoffs e, além disso, continua liderando as estatísticas da CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) como a melhor levantadora da Superliga2011/12. Fabiola tem um índice de eficiência de 25,82% e é a jogadora dessa função com o menor número de erros – seis apenas. A atleta está feliz com a excelente fase, mas atribui o momento ao trabalho coletivo realizado por jogadoras, comissão técnica e, especialmente, pelo técnico Luizomar de Moura.

Segundo Fabiola, a sintonia entree la e o comandante do Sollys/Nestlé contribuiu para a grande fase que vive. “Cada técnico que tive acrescentou algo na minha carreira. Hoje, o Luizomar me dá uma tranquilidade enorme para jogar e uma confiança muito grande, não que os outros não me davam, mas ele tem uma forma diferente. Consegui essa afinidade com o Luiz em pouco tempo, pois é a primeira vez que trabalho com ele. Então, conseguimos essa confiança de uma forma rápida, por isso, não tem como não crescer quando você tem ao seu lado um técnico que está apostando em você e tedá essa confiança”, afirmou a levantadora.

Mesmo sendo uma das melhores nasua posição, Fabiola vê evolução no seu rendimento desde que chegou à equipe e passou a ser orientada pelo técnico Luizomar. “O que aconteceu aqui no Sollys/Nestlé foi que o Luizomar começou a trabalhar nas minhas dificuldades. Nos treinamentos, ele me orientou especificamente naquilo que eu estava errando e começou a insistir até melhorar. Ele trabalhou esse aspecto desde que cheguei, ou seja, o que eu não conseguia acertar, o Luiz insistia. Trabalhamos forte como se fosse a realidade do jogo e isso me fez crescer muito, tanto que tenho estado na liderança da estatística e fui eleita a melhor jogadora darodada”, avaliou Fabiola.

Além do treinador, a jogadora fez questão de ressaltar a importância de outros profissionais da comissão técnica. “Não trabalho sozinha, então é importante a orientação do Luizomar, do Jefferson (assistente técnico) e os treinamentos a mais que faço. Temos uma comissão técnica que prepara todo o treinamento e me acompanha antes e após os treinos. Além disso, temos o Rafael e o Everton, que são meninos que nos ajudame ficam atacando as bolas que a Karine e eu levantamos o tempo todo. Fazemos um trabalho em conjunto e, quando me machuquei, tive que compensar esse tempo perdido”, destacou Fabiola.

A levantadora lembra que chegou à equipe com um grande desafio em mãos. “Nesta temporada, assumi uma posição que é a de liderar uma equipe como o Sollys/Nestlé e jogar o campeonato com essa responsabilidade de estar entre os melhores do Brasil. Então, esse ano está sendo muito importante para mim, até por ser um ano olímpico, por estar em uma equipe desse porte, com a responsabilidade e recebendo o apoio que estou tendo. São fatores que me ajudam, estou feliz e satisfeita. Tenho apoio da torcida, das pessoas que estão ao meu lado e a confiança da comissão técnica e jogadoras. Tudo isso facilita, e dependo de um bom trabalho na Superliga para alcançar o objetivo de ir para a Seleção Brasileira”, afirmou Fabiola.

Para Fabiola, estar com jogadoras campeãs olímpicas e com outras em potencial para vestir a camisa amarela também contribui para o seu trabalho. “O fato de poder jogar com as meninas que provavelmente estarão na seleção é excelente, pois no ano passado jogava no Pinheiros e não tinham jogadoras que iam para a seleção comigo, então, chegava em desvantagem. O fato de trabalhar com elas vai me ajudar por estar mais entrosada. Mas tudo vai depender do meu trabalho e dedicação para fazer o meu melhor nessa Superliga e estar no grupo para ir às Olimpíadas”, declarou a levantadora.

Não é apenas nos treinamentos que Fabiola se dedica, a atleta estuda bastante para poder evoluir. “Temos o estatístico, o Fábio Simplício, que uma das funções dele é repassar os jogos, bem ‘mastigados’. Toda partida ele me entrega um pendrive, daí estudo bastante em casa, procuro analisar um pouco o que estou fazendo e o que as equipes estão marcando do meu jogo. Então, para que eu consiga fazer um bom trabalho, tenho essa parte tática também, esse estudo que fazemos de como foi a estatística após a partida, como foi a minha distribuição, como foi a marcação do adversário e qual a melhor estratégia de distribuição para o próximo jogo”, descreveu a atleta.

“Esse estudo que é feito pelo Fabinho é repassado para mim e para Karine. Nós estudamos muito, às vezes, juntas principalmente quando estamos em hotel concentradas, senão nos encontramos, assistimos os jogos e conversamos sobre o que vamos fazer. Esse trabalho é uma parceria, tanto minha com a Karine quanto nossa com o estatístico e comissão técnica, principalmente o Luizomar, pois após esse processo entramos em um bom senso para fazer o melhor na partida”, completou Fabiola.

Divulgação

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