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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

(SUPERLIGA) Depois das cubanas, a vez das americanas

Depois do duelo das cubanas, agora é a vez de as americanas medirem forças na Superliga Feminina de Vôlei 10/11. Nesta QUINTA-FEIRA (24), às 19h30, a central Dani Scott, do BMG/São Bernardo, e a oposto Nicole Fawcett, da Usiminas/Minas, ficarão frente a frente para defender seus times na sexta rodada do returno. A partida será realizada no Ginásio Baetão, em São Bernardo (SP), e terá transmissão ao vivo do canal Sportv.

Apesar de jogarem em lados opostos, Dani Scott e Nicole Fawcett mantêm uma amizade fora das quadras e compartilham a mesma experiência de terem deixado os Estados Unidos para jogar no Brasil.

“A Dani é uma amiga e excelente pessoa. Ela me contou sobre a Superliga e a força que este campeonato tem no país. Fiquei com vontade de vir jogar aqui para sentir tudo isso e adquirir experiência e aprendizado para a minha carreira. Estou muito feliz de ter tido esta oportunidade”, comenta Nicole, nos últimos dois anos defendeu a seleção norte-americana.

E, dessa experiência, a oposto já começa a colher os frutos. Até o momento, Nicole é a quinta maior pontuadora da Superliga Feminina, com 264 pontos - 217 de ataque, 33 de bloqueio e 14 de saque. No ataque, é a sétima colocada nas estatísticas, com 22,22% de aproveitamento, e é a décima melhor sacadora, com 6,31% de aproveitamento.

Aos 24 anos, Nicole comemora a boa fase e avalia seu desempenho nesta temporada: “No Brasil, consegui desenvolver em mim uma jogadora muito melhor do que eu era”, comemora.

Para o próximo confronto, além de encontrar a amiga Dani Scott, Nicole espera um duelo equilibrado. “O BMG/São Bernardo conta com atletas fortes e experientes, o que dará mais emoção ao jogo”, analisa.

Voltando à forma

Companheira de Nicole na seleção norte-americana, a experiente Dani Scott, de 38 anos, disputa pela oitava vez a Superliga. “O voleibol brasileiro tem uma excelente estrutura e está sempre entre os melhores do mundo. Por isso, acredito que a Superliga é uma excelente competição para manter um nível alto de competitividade”, conta Dani Scott, que defende as cores dos Estados Unidos desde 1994 e já disputou quatro edições dos Jogos Olímpicos (Atlanta/96, Sidney/2000, Atenas/2004 e Pequim/2008). O melhor resultado foi a conquista da medalha de prata em Pequim, em 2008, quando o Brasil superou o time norte-americano.

Contra a Usiminas/Minas, Dani poderá reencontrar a companheira de seleção Nicole. “Ela é bem mais nova do que eu. Somos amigas, mas temos pouco contato devido ao grande número de jogos e viagens que cada uma faz com sua equipe. Ela é simpática, engraçada e uma companhia agradável”, revela a meio de rede. Nesta Superliga, além de Dani e Nicole, outras duas norte-americanas disputam a competição: a líbero Stacy Sykora e a levantadora Alisha Glass, ambas do Vôlei Futuro.

Dez meses depois de dar a luz a primeira filha, Julianne, Dani Scott está, aos poucos, voltando à forma. Sobre o adversário, Dani também espera um duelo equilibrado.

“Fiquei um tempo longe das quadras e só agora estou voltando a minha melhor forma física. Contra o time da Usiminas/Minas, teremos que manter a concentração o tempo todo. Precisamos pensar em cada momento, jogar ponto a ponto, set a set... As adversárias formam um bom time, com excelentes atletas, com destaque para Nicole e Herrera”, diz Dani.

Divulgação

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