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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

(OUTROS) Filho do campeão olímpico Paulão luta por vaga na seleção de base

Pedro Henrique Jukoski é uma das promessas da nova geração


Em 1992, o Brasil sagrou-se campeão olímpico no vôlei masculino em Barcelona. Em uma equipe jovem e talentosa, o meio de rede Paulão era um dos destaques. Passados 19 anos da conquista inédita, a seleção pré-infanto-juvenil masculina inicia os preparativos para a disputa do Campeonato Sul-Americano de 2012. Entre os 25 jogadores que brigam por um lugar no grupo está Pedro Henrique Jukoski, de 15 anos, filho do campeão olímpico Paulão.


“Não tive a oportunidade de ver meu pai jogando. Ele se aposentou em 1999 e eu era muito novo. De qualquer maneira ele me passa muitas dicas. Estou aproveitando ao máximo os treinos em Saquarema. Primeiro, quero ficar entre os 12 para disputar o Sul-Americano e, depois, pensar em continuar na seleção até a categoria adulta”, diz Pedro.

Para Pedro, que treina no Grêmio Náutico União em Porto Alegre (RS), a estrutura do Aryzão, o Centro de Desenvolvimento do Voleibol, é excelente. O jogador, que atua como ponteiro, tem como ídolo um companheiro do pai na conquista da medalha de ouro em Barcelona.

“O Giovane foi uma grande jogador. Ele era completo”, afirma o atleta, apontando para um pôster com a foto do jogador, pendurado na parede de uma das quadras do Aryzão.

Antecipando o trabalho

A seleção pré-infanto-juvenil masculina foi criada pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) com o objetivo de retomar a hegemonia sul-americana da categoria. Nos dois últimos campeonatos, o Brasil foi superado pela Argentina. Por isso, a CBV antecipou, em um ano, o começo do trabalho visando o Sul-Americano de 2012. Além disso, a CBV tem como objetivos revelar novos talentos que possam brilhar nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

O responsável por transformar jovens talentos, como Pedro, em jogadores de sucesso é o treinador Percy Oncken, que tem no currículo inúmeros títulos mundiais com as seleções de base.

“Esses garotos terão idade para disputar os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. Resolvemos antecipar o trabalho para desenvolver o talento desses meninos. Todos aqui estão tendo um primeiro contato com a rotina de uma seleção brasileira e isso será importante para o futuro deles”, garante Percy.

Entre as dificuldades encontradas pela nova geração está a adequação à difícil rotina de treinos de uma seleção brasileira.

“Eles já apresentaram uma evolução nessas duas semanas. Muitos desses meninos treinavam apenas duas ou três vezes por semana nos seus clubes e aqui eles estão tendo uma rotina integral de treinamentos. Temos que tomar cuidado para não aparecerem contusões”, afirma o treinador.

A seleção brasileira pré-infanto-juvenil masculina se apresentou no último dia 7 de fevereiro e continuará treinando no Aryzão até o dia 27. No decorrer do ano, o grupo estará reunidos outras duas vezes, em setembro e em outubro.

Divulgação

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