Sollys promete marcação especial sobre cubana Ramirez (Foto: Divulgação) |
No domindo (26), a partir das 14h15, em Osasco (SP), o Sollys/Osasco enfrentará o Banana Boat/Praia Clube.
Pela segunda temporada consecutiva, o Sollys/Osasco terá pela frente o Banana Boat/Praia Clube, nas quartas-de-final. Na última edição, o time paulista venceu os dois jogos e continuou sua caminhada rumo ao título, que foi conquistado após a vitória sobre a Unilever.
Sollys/Osasco alerta para o perigo dos “franco-atiradores”
Experiente, a levantadora Carol Albuquerque alerta para a forma com que o adversário entrará em quadra. “Sabemos que somos favoritos para passar as semifinais. Por isso, a pressão está toda do nosso lado. Com isso, elas virão soltas, como franco-atiradoras. Nesta nova fase, todos os jogos são de vida ou morte. Por isso, vamos aproveitar que estaremos em casa para sair de quadra com uma vitória e decidir na casa delas”, destaca a campeã olímpica em Pequim/2008.
Carol não tem dúvidas sobre qual é o maior perigo do Banana Boat/Praia Clube. “A cubana é a principal arma deles. A Ramirez deu muito trabalho para nós aqui dentro, quando vencemos por 3 sets a 2. Todas as bolas eram para ela. Temos que marcá-la bem e sacar de forma eficiente para que as bolas não cheguem perfeitas às suas mãos”, observa Carol.
Na fase classificatória, o Sollys/Osasco terminou na segunda colocação. O atual campeão acumulou 40 pontos, em 22 jogos – 18 vitórias e quatro derrotas.
O retrospecto do Sollys/Osasco contra o Banana Boat/Praia Clube é favorável. Os times duelaram oito vezes na história da Superliga desde que a equipe mineira começou a participar da competição, há três temporadas. Neste período, foram sete vitórias do time paulista contra apenas uma do adversário.
A central Thaísa é o principal destaque do Sollys/Osasco nas estatísticas da competição. A atacante é a primeira colocada no saque, com 8,31% de eficiência, e a segunda mais eficiente no bloqueio (31,33%).
Com sotaque cubano, Banana Boat/Praia Clube aposta na agressividade
Camisa 1, cubana Ramirez é a arma do Praia Clube (Foto: Divulgação) |
Nesta Superliga, o Banana Boat/Praia Clube não ganhou dos Sollys/Osasco na fase classificatória. No entanto, nas duas partidas, o time mineiro dificultou o jogo das atuais campeãs e vendeu caro a derrota nas duas ocasiões, perdendo por 3 sets a 1, em Uberlândia, e 3 sets a 2, em Osasco.
“Pelo que estudei dos últimos jogos, o Solly/Osasco não está na sua melhor forma. Mas isso não significa nada porque eles têm excelentes jogadoras no elenco, que se superam o tempo inteiro. Nos dois jogos desta Superliga, dificultamos muito o jogo deles. Por isso, sabemos que temos chances de ganhar. É claro que o momento da Superliga é outro, as equipes irão ter outras posturas em quadra. Mesmo assim, estamos confiantes”, diz Boni, técnico do Banana Boat/Praia Clube.
Na fase classificatória, o time mineiro teve a mesma campanha do que o BMG/São Bernardo, mas terminou na sétima colocação. Foram 22 jogos, oito vitórias e 14 derrotas.
Durante toda a fase classificatória, o destaque do Banana Boat/Praia Clube foi a cubana Daymi Ramirez. A atacante é a terceira maior pontuadora da competição, com 374 acertos – 340 de ataque, 29 de bloqueio e cinco de saque.
O técnico Boni acredita que o sucesso do time nas quartas-de-final não dependerá somente da estrangeira. “Nosso time precisa ter concentração e muita determinação. Precisamos jogar com agressividade o tempo inteiro. Por isso, dependemos do jogo da Ramirez. Mas o segredo será ter outras jogadoras que possam fazer o diferencial, já que, com certeza, a cubana será muito marcada pelo Sollys/Osasco”, avalia Boni.
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